As atividades profissionais ocupam uma grande parte da energia e tempo das pessoas. Historicamente essa situação de ocupação do tempo do funcionário passou por grandes transformações, hoje embora muitos aspectos sejam questionados e precisam ser revistos, houve um ganho, através de muitas lutas, nas condições de trabalho e nos direitos adquiridos pelo trabalhador. Hoje enfrentamos uma situação praticamente cronificada no ambiente de trabalho que é o estresse profissional.
Pensando nisso, especialistas na área elencaram as situações desencadeadoras de estresse profissional, a saber: Falta de apoio na equipe de trabalho; Dificuldades da comunicação entre chefia e subordinados; Falta de integração no ambiente de trabalho; Falta de apoio das chefias para o desenvolvimento profissional; Falta de investimento na saúde do trabalhador; Falta de comunicação onde os funcionários não são consultados ou informados de alterações no trabalho e metas e objetivos muito altos difíceis de serem alcançados.
Logicamente a presença de doenças ocupacionais, além de prejudicar a saúde dos trabalhadores, interfere diretamente no desempenho das suas atividades e, consequentemente, na qualidade do trabalho.
É de grande importância que as instituições conheçam as patologias ocupacionais que podem acometer seus trabalhadores e invistam em práticas que contribuam com a diminuição dos fatores estressores. O trabalhador deve ser valorizado, sendo visto não só como um objeto produtivo (ou não) mas como um todo, com a complexidade e potencialidade inerente em todo ser humano.
Anderson Zenidarci
Psicólogo Clínico, Mestre em Psicologia da Saúde, Coordenador e Professor de Pós-Graduação em Psicossomática e Transtornos e Patologias Psíquicas, Supervisor Clinico, Pesquisador, Colunista da revista Psique: Ciência e Vida, Autor de dois livros sobre psicologia: 99 Procedimentos facilitadores em processos psicoterápicos e Adoeci! Por quê?
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