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Influências da Fobia gerando transtornos físicos


Fobia: É a reação de medo incontrolável e injustificável (em nível racional) de algo, alguém ou alguma coisa. É um estado de “ansiedade mórbida”. Entende-se que o objeto fóbico é, na realidade, simbólico, isto é, uma projeção e concretização de algo, alguma ameaça psíquica, que é aterrorizante para o indivíduo, digna de muito medo. A reação, ao se entrar em contato com o objeto fóbico, é de aniquilamento. É como se algo terrível fosse acontecer, mas sem nenhuma definição exata do que, apenas da sensação de pavor. Podemos pensar em dois grandes núcleos de fobias: as comuns e as específicas.

As comuns se caracterizam pela apresentação de um medo exagerado daquelas coisas que qualquer pessoa detesta ou teme em menor ou maior grau, como cobras, doenças, perigos, entre outras.

As específicas são o medo exagerado de circunstâncias especiais que não inspiram medo no indivíduo normal, como fobia de borboleta, metrô, cachorro.

Fazendo parte desta segunda categoria, existe uma infinidade de fobias, que externalizam simbolicamente conflitos internos e a tentativa inconsciente de “lidar” com eles.

Como sintomatologia, podem ser citados: medo irracional de algo que não gera medo; frente ao objeto fóbico: tremores, mãos frias, turvamento da visão, falta de ar, taquicardia, desmaio, sudorese, fuga.


Comprometimentos decorrentes da fobia:


Adormecimento e Sono  

Sono leve, insônia, sono preocupado, medo de dormir, de levantar, terror noturno, pesadelos. Hábito de dormir com a luz acesa.


Oro - Alimentar     

Seletiva (pouco experimenta novos alimentos), sistemática, má digestão, náuseas, vômitos. Costume de ingerir pouca comida.


Cardiovascular

Desmaio, taquicardia, sudorese, tremor, palidez, rubor. Dor de cabeça e tonturas. Turvamento da visão.


Gastrointestinal  

Diarreias, reações abruptas, cólicas, náuseas, vômitos. A pessoa não tem controle do esfíncter.


Gênito - Urinário   

Urina em excesso, alteração no ciclo menstrual. Inapetência sexual. Também não há controle do esfíncter.


Respiratório 

Falta de ar, respiração ofegante, ritmo altíssimo, arritmia, desconforto. Sensação de “paralisação” da respiração.


Sexual  

Rebaixamento da sexualidade, desvitalização, dificuldade para atingir o orgasmo





Anderson Zenidarci


Psicólogo Clínico, Mestre em Psicologia da Saúde, Coordenador e Professor de Pós-Graduação em Psicossomática e Transtornos e Patologias Psíquicas, Supervisor Clinico, Pesquisador, Colunista da revista Psique: Ciência e Vida, Autor de dois livros sobre psicologia: 99 Procedimentos facilitadores em processos psicoterápicos e Adoeci! Por quê? 

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