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Síndrome de Burnout








A síndrome de Burnout: é um distúrbio psíquico caracterizado pelo estado de tensão emocional intensa, exaustão prolongada e estresse profundo provocado por condições de trabalho desgastantes. Inclui como desencadeadores: pressões organizacionais, ambiente profissional “tóxico” ou abusivo, relações profissionais desfavoráveis, excesso de horas de trabalho, alta competitividade, cobranças desmedidas etc. O termo Burnout só é utilizado quando o motivo do “esgotamento” está correlacionado exclusivamente com a atividade e/ou ambiente profissional, portanto é um esgotamento pessoal gerado pelo profissional. Como consequência a diminuição do interesse em trabalhar é considerada um grande problema no universo profissional da atualidade. Os sintomas do Burnout são físicos e/ou psíquicos, o indivíduo pode sentir: dores, cansaço, desânimo, apatia, falta de interesse, irritabilidade, alteração no sono e apetite e tristeza excessiva.

Esta Síndrome passa por alguns estágios:

Exaustão Emocional: agentes emocionalmente esgotados ocasionam um comprometimento da competência para a realização da sua função e perda da sua autoestima. Esse desgaste pode se justificar pela tensão emocional gerada pelo contato diário com as pessoas que atendem;

Despersonalização: resultado do desenvolvimento de sentimento e atitudes negativas, por vezes indiferentes e cínicas, em torno daquelas pessoas que entram em contato direto com o profissional, que são sua demanda e objeto de trabalho; é um fator de proteção, mas pode representar um risco de desumanização constituindo a dimensão interpessoal do Burnout;

Redução de realização pessoal: momento em que o trabalhador evidencia sua insatisfação com o trabalho e sente-se incapaz, insuficiente, desmotivado e com baixa autoestima.

Como é uma síndrome gerada por estresse, pode compor todos os itens acima citados: ansiedade, fobia, pânico e depressão com todos os seus comprometimentos e sintomatologias.

A recuperação é lenta e o estressor deve ser evitado até um melhor equilíbrio existir.

O tratamento adequado e eficiente deve ser medicamentoso (médico) e psicoterápico (psicólogo).



Anderson Zenidarci

Psicólogo Clínico, Mestre em Psicologia da Saúde, Coordenador e Professor de Pós-Graduação em Psicossomática e Transtornos e Patologias Psíquicas, Supervisor Clinico, Pesquisador, Colunista da revista Psique: Ciência e Vida, Autor de dois livros sobre psicologia: 99 Procedimentos facilitadores em processos psicoterápicos e Adoeci! Por quê? 

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