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Transtornos psicoemocionais mais frequentes


Apresentaremos os transtornos psicoemocionais mais frequentes na população segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde - e que são desenvolvidos por pessoas como consequência da realidade pessoal e/ou social conflitiva. Porém, esclarecendo que a pessoa pode apresentar outros inúmeros transtornos, no entanto com menos frequência estatística. Citando os mais identificados:


Ansiedade crônica: é um estado de excitação emocional que gera sofrimento psíquico e que denuncia a condição de ameaça que a pessoa vive ou que ela interpreta como perigosa (consciente ou inconsciente / real ou imaginária). A pessoa ansiosa não vive o hoje, mas sim o medo e a expectativa do futuro e as recordações (alegres ou tristes) do passado. Esta sempre preocupada e assustada. Sono intranquilo.


Crise de Ansiedade: seria um ápice da ansiedade e que se reflete no corpo físico com sintomas como: taquicardia, sudorese, boca seca, falta de ar, temores, mãos e pés frios, turvamento da visão, choro fácil, sobressaltos, irritabilidade. É um estado muito desconfortável e assustador de se vivenciar, pois não se tem o controle sobre seu emocional e tampouco sobre suas reações corporais.


Estresse: é o gasto de energia maior do que possuímos devido a situações vividas como desgastantes e conflitivas, excesso de cobrança, acúmulo de atividades e responsabilidades, doenças pessoais e familiares, problemas afetivos e/ou financeiros.

Como consequência surge: falhas de concentração e memória, baixa produtividade nas atividades; má digestão, prisão de ventre ou diarreia, gastrites, úlceras, infecções, gripes, dores de cabeça e musculares. Cansaço crônico e irritabilidade.


Estresse Pós-Traumático: é um distúrbio específico da ansiedade caracterizado pelo conjunto de sintomas da ansiedade mais os do estresse (citados acima), que surgem em decorrência do portador ter sido vítima ou testemunha de situações traumáticas (atos violentos / ameaçadores / situações difíceis / abusos físicos, sexuais ou morais / catástrofes / acidentes etc.) que, em geral, representaram ameaça (real ou simbólica) à sua vida ou à vida em si.

Gera muito sofrimento psíquico e denuncia a condição de não superação emocional da ameaça que a pessoa viveu ou que ela interpreta como perigosa.


Fobia Social: é um medo de se expor, é um transtorno originado da ansiedade intensa associado medo de ser julgado, avaliado negativamente ou rejeitado em qualquer uma situação social. Preocupação em excesso de como agir nas situações sociais. Sintomas como: corar, gaguejar, perder o ar enquanto falam são comuns. Como resultado, evitam situações sociais, sofrendo com extrema angústia. Também experimentam fortes sintomas físicos, como ritmo cardíaco acelerado, náusea e sudorese, e podem sofrer muito quando confrontados com uma situação temida.


Síndrome de Pânico: é um transtorno de ansiedade no qual ocorrem crises inesperadas de desespero e medo intenso de que algo ruim aconteça (geralmente com ele), mesmo que não haja motivo algum para isso ou sinais de perigo iminente.

A pessoa sofre crises de medo agudo de modo recorrente e inesperado. As crises são seguidas de preocupação persistente com a possibilidade de ter novas crises (começam a evitar os lugares onde as tiveram), o que acaba dificultando a rotina do dia a dia. Sofrem por medo de perder o controle, enlouquecerem ou terem uma parada cardíaca (medo mais frequente). Durante a crise existe a certeza de que esta morrendo. Gera muita angústia acompanhada de todos os sintomas e desconfortos da ansiedade e da fobia (descritos acima) que surgem juntos e potencializados.


Depressão: é uma doença que afeta o humor e o emocional da pessoa. Ocorre um rebaixamento energético geral, onde a pessoa não tem motivação e energia para executar as tarefas corriqueiras em sua vida. E passa a apresentar tristeza profunda; apatia; falta de motivação; perda ou aumento de apetite; alto grau de pessimismo; indecisão; falta de vontade em fazer atividades antes prazerosas; sensação de vazio; esquecimento; angústia; baixa autoestima, desprazer em tudo, falta de sentido na vida e sensação de culpa, incompetência e de não merecimento. O humor deprimido pode culminar em pensamentos, comportamentos e atos suicidas. Também favorece alterações fisiológicas no corpo, pois ela diminui a potência do sistema autoimune (responsável pela defesa do organismo) surgindo maiores episódios e problemas inflamatórios e infecciosos.



Anderson Zenidarci

Psicólogo Clínico, Mestre em Psicologia da Saúde, Coordenador e Professor de Pós-Graduação em Psicossomática e Transtornos e Patologias Psíquicas, Supervisor Clinico, Pesquisador, Colunista da revista Psique: Ciência e Vida, Autor de dois livros sobre psicologia: 99 Procedimentos facilitadores em processos psicoterápicos e Adoeci! Por quê? 

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